sábado, 11 de agosto de 2007

Entre damas e rosas: o teatro

Uma flor da noite.
Uma rosa em estufa.
A audácia de uma/A clausura da outra,

mas a roda-vida que massacra é a mesma para as duas.
Uma, é, e não é.
A outra, quer ser.
São puros simulacros.
E quem não é...
meio Dolce Almodóvar, meio Laura.
A rua...
O lar...
Relações opressoras.
Máscara social.
O meio realiza o produto,
e o desfaz, se preciso for,
porém,
onde existe vida, há um grito,
mesmo preso, há.
E o teatro ainda é o lugar do sucumbir...
espaço para ser, estar, pensar...

Gyl Giffony

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